16 janeiro 2017

Filmes e vídeos podem ser... didáticos?

publicado: 16/01/2017  atualizado: 16/01/2017

Realmente é muito importante (e por demais interessante) o uso de filmes e vídeos como recurso didático. Ao programar e planejar minhas aulas, seja qual for a disciplina, sempre incluo tais recursos para complementar o conteúdo a ser ministrado em sala de aula e também para sensibilizar os meus alunos com relação à matéria, procurando deixá-los atentos e interessados. Obviamente cada filme ou vídeo selecionado obrigatoriamente deve estar relacionado ao respectivo conteúdo da disciplina.

Dependendo do tempo de duração e do horário disponível, o filme pode ser passado durante a aula, ou assistido em casa. Antes de cada exibição, distribuo uma lista de questões relacionadas ao filme ou vídeo abrangendo e propondo aplicações práticas sobre o conteúdo da disciplina.

Se a exibição é realizada na sala de aula, sempre assisto junto com a turma (já vi “A Rede Social” umas vinte vezes... Episódios de “O Aprendiz” então... perdi a conta!).

Após o recebimento das questões devidamente respondidas, promovo um debate e depois, com a   turma dividida em grupos, proponho novas aplicações e desafios ao apresentar-lhes algumas cenas selecionadas do filme ou vídeo em questão.

No meu próximo ‘post’ vou iniciar uma série intitulada “Filmes e vídeos que passei para os meus alunos: dicas e aplicações práticas”.
Quem sabe você já não assistiu a alguns deles?

13 janeiro 2017

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Professor também participa!!!
Outubro/2015 - Visita técnica ao Senai Santos com a turma Libra Cidadania


12 janeiro 2017

Dinâmicas: Monumental (ou simplesmente Torre de Papel)

Origem, aplicação, regras e fotos de todas as torres!

publicado: 12/01/2017  atualizado: 26/02/2017


Um dia desses me perguntaram qual, de todas as minhas dinâmicas, eu apliquei mais vezes. Sem dúvida foi a dinâmica “Monumental” ou, simplesmente, dinâmica da torre de papel.

A primeira vez que tive contato com essa dinâmica foi em 2011, num treinamento de instrutores para os cursos da Sert-Governo do Estado de São Paulo (o atual Via Rápida) no Senac, em Santos. Na ocasião, cada grupo teve que construir uma torre de papel que fosse do chão ao teto!
Trabalho em equipe, planejamento, organização, persistência e comunicação foram os pontos avaliados.

Assim, cada equipe procurou desenvolver uma estratégia própria para construir a torre, bem como o seu formato. No final, todos conseguiram.

Aproveitei bem esse momento e tive a ideia de incrementar essa dinâmica e adaptá-la a cada disciplina que eu lecionava na Fals-Faculdade do Litoral Sul Paulista (Praia Grande), na Unaerp (Guarujá), na Etec (Praia Grande) e em tantos outros cursos.

Eu adequei o dinâmica para cada tipo de disciplina. Contabilidade Básica, por exemplo, focava no controle do dinheiro e do patrimônio da equipe, custos de construção, preço de venda, etc. Já Empreendedorismo valorizava a criatividade. Por outro lado, a disciplina de Operações Imobiliárias abrangia as negociações, relação construtor-incorporador-cliente.

As regras básicas:
1. Construir uma torre considerando os seguintes parâmetros:  
a. altura mínima de 1,80 m;
b. deverá ficar em pé sem auxílio de outros elementos;
c. não pode estar presa por cordas, colada (fixada) ao chão ou encostada em algum objeto ou móvel;
d. matéria prima para sua construção: papel em qualquer quantidade (comprado do fornecedor);
e. insumos permitidos: tesoura, fita crepe, fita isolante ou durex;
f. tempo para montagem: 1h30.


2. Matéria prima    
Folhas de jornal, papel, revistas, que serão ofertadas pelo fornecedor com preços que variam de $ 1,00 a $ 100,00 e deverão ser compradas pelas equipes, na modalidade à vista. Obs.: Os insumos deverão ser COMPRADOS do fornecedor (no caso, o professor).


3. Controles 
Cada equipe receberá $ 800,00 a título de Capital Social (inicial);
Todas as operações envolvendo dinheiro, deverão ser registradas no controle de caixa;
As folhas compradas e que não forem utilizadas deverão ser devolvidas ao final, junto com o demonstrativo. Não poderão ser vendidas como material reciclado. Devem ser contadas como estoque.


4. Procedimentos operacionais 
Quando do término da montagem da torre:
a - fotografar;
b - negociar a venda da torre,  com outra equipe, determinando o preço entre 10% a 25% sobre todo o custo registrado.
c - A venda pode ser a prazo ou à vista
d - O comprador, após tomar posse, deve desmontar a torre procurando preservar o máximo possível de papel;
e - vender ao professor o material reciclado; com o valor de compra fixado em $ 10,00 por folha em  boas condições
f - entregar o relatório e respectivos documentos ao professor.


Ao final de cada evento, eu abordo com a classe o seguintes pontos de discussão:
- Como foi realizar a atividade? 
- Surgiu algum líder? Como conduziu o grupo? 
- Quais foram as dificuldades encontradas? 
- Quais foram as estratégias utilizadas para superá-las?
- O que auxiliou o trabalho dos grupos?
- De que forma aconteceu a comunicação?
- Como avaliam o trabalho do grupo? e 
- Qual a relação desta atividade com o ambiente de trabalho?
Clique aqui e veja as fotos das 126 torres que meus alunos construíram ao participarem dessa dinâmica no período de 2011 a 2017.



04 janeiro 2017

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Fala a verdade: dinâmica de Contabilidade sem o "dinheirinho de brinquedo" não é dinâmica!!! (e não tem graça!)


Fotos: Arquivo pessoal - tiradas no período de 2012-2013 na Fals - Faculdade do Litoral Sul Paulista

03 janeiro 2017

jogos didáticos: Jogo de Cartas Top Trunfo "Estados do Brasil"

post 0006 - publicado: 03/01/2017  atualizado: 01/03/2021

Jogo de Cartas a la Super Trunfo


Estou sempre em constante busca de estratégias para despertar o interesse dos meus alunos do ensino fundamental II pela Geografia. O tema em questão é “Estados do Brasil”. Como sou adepto das atividades dinâmicas, logo pensei em algum tipo de jogo... mas, qual?
Após algumas pesquisas e buscas, encontrei um caminho: Super Trunfo!
Pra quem não lembra, Super Trunfo é um jogo de cartas colecionáveis distribuído no Brasil pela Grow, que consiste em tomar todas as cartas em jogo dos outros participantes por meio de escolhas de características de cada carta, como por exemplo, velocidadealtura, longevidade, etc. O jogo comporta de dois a oito participantes e tem classificação livre, podendo ser disputado por qualquer pessoa alfabetizada.
Porém, muitos o consideram um jogo de azar, porque, antes de começar a disputa, as cartas se misturam e, além disso, não depende de habilidade alguma do jogador e sim de sorte. Este seria o principal obstáculo. Assim, como transformar (ou adaptar) em uma atividade educativa um jogo que se vale principalmente da sorte do participante/competidor?


Flipped classroom
Utilizando o princípio das salas de aulas invertidas, preparei, primeiramente, uma tabela com várias informações estatísticas sobre os Estados e o Distrito Federal, tais como: área, capital, população, densidade demográfica, número de municípios, etc. Depois, essa tabela será disponibilizada aos alunos via e-mail, whatsApp ou download, para leitura, estudo e preparação para o “jogo” a ser realizado em sala de aula.



As cartas
Porém, antes de tudo isso, eu já havia elaborado, desenhado e confeccionado as cartas. Cada baralho contém 26 cartas representando os Estados, 1 carta com o Distrito Federal, 5 cartas consolidando as Regiões e 1 carta com o mapa do Brasil.
Cada carta contém as seguintes informações:



As regras do jogo
Objetivo:
Ficar com todas as cartas do baralho.
Preparação:
As cartas são distribuídas em número igual para cada um dos jogadores. Cada jogador forma seu monte e só vê a primeira carta da pilha. Como vimos anteriormente, as cartas possuem informações como: área (km2), Densidade demográfica (hab/km2), número de municípios e população estimada. É com estas informações que cada um vai jogar.
O jogo
O primeiro a jogar escolhe, entre as informações contidas em sua primeira carta, aquela que julgar ter o valor capaz de superar o valor da mesma informação que se encontra na carta que seus adversários têm em mãos. Por exemplo: se escolher a informação área(km2), menciona-a em voz alta e abaixa a carta na mesa. Imediatamente todos os outros jogadores abaixam a primeira carta de suas pilhas e conferem o valor da informação. Quem tiver o valor mais alto ganha as cartas da mesa e as coloca embaixo de sua pilha.
O próximo jogador será o que venceu a rodada anterior. Assim prossegue o jogo até que um dos participantes fique com todas as cartas do baralho, vencendo a partida.
Se dois ou mais jogadores abaixam cartas com o mesmo valor máximo, os demais participantes deixam suas cartas na mesa e a vitória é decidida entre os que empataram. Para isso, quem escolheu inicialmente diz um novo item de sua próxima carta, ganhando as cartas da rodada quem tiver o valor mais alto.
O participante cuja carta da rodada for a que mostra o mapa do Brasil, automaticamente ganha a rodada.
E o fator sorte?
Embora sua influência não possa ser desconsiderada, torna-se inferior ao conhecimento que o aluno obteve ao estudar a tabela disponibilizada. Por exemplo: se a carta for a que representa o Estado do Amazonas, com certeza ele deverá escolher a informação sobre área(km2) pois esse Estado é o maior do Brasil. Porém, se a informação escolhida for Densidade demográfica, o risco de perder a rodada será grande, pois esse Estado é o que tem uma das menores densidades demográficas do país. Portanto, o conhecimento das informações torna-se primordial para o sucesso no jogo.
Certamente, num primeiro evento, talvez pouquíssimos alunos entendam a importância de dar atenção à tabela, previamente encaminhada, com todas as informações. Isso poderá ser tema de reflexão após a atividade. Assim, a expectativa para uma revanche, com certeza demandará uma preparação melhor por parte de todos.


APRESENTAÇÃO



Próximo passo:

Primeiro o Brasil, depois... o mundo! Já estão na prancheta de projetos: América, Europa, Ásia, África, etc.

novidade:


caixinha para guardar o jogo de cartas TopTrunfo "Estados do Brasil":





















leia o 'post' aqui!

31 outubro 2016

Sala de aula invertida

post 0001 - publicado: 31/10/2016  atualizado: 25/01/2019

"A lição de casa é feita na classe e a aula... é dada em casa!"


O aluno é o protagonista e aprende de forma mais autônoma, com o apoio de tecnologias. E, para tanto, apoia-se na tecnologia para cumprir seu principal papel: transferir a responsabilidade da aprendizagem do professor para o aluno.

Esta nova didática vem sendo adotada de forma crescente em vários países, colocando-se como uma das tendências da educação.


Bem-vindos ao nosso blog "classe invertida", criado com o objetivo de proporcionar a troca de ideias, além de compartilhar informações, dicas e novidades sobre jogos, dinâmicas e atividades escolares, técnicas, universitárias e empresariais.
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Professor Marcos Bonanato